“Esforça-te sempre por mais! e se tu és verdadeiramente meu - e não o duvides, e se tu és sempre alegre, então a morte é a coroa de
tudo.”
AL; II, 72
Por Amantis.
ZENITH 2012
2012 é um Mito,
talvez o maior de todos, pois trata do FIM
(...e portanto do COMEÇO, que o leitor (e compartilhador)
tenha isto sempre em mente).
Cada um de nós tem
um “21 de Dezembro de 2012” marcado em sua vida, e este é o dia de sua morte
(isto é, de nossa PASSAGEM; estou ajudando o leitor a manter
sempre o correto, atualizado, ponto de vista em mente).
Como todo mito,
“2012” (o último, derradeiro Apocalipse) se refere a um processo real, isto é,
a uma das muitas situações da vida; no caso, seu fim
(no mundo das aparências).
Como todo mito,
ganha diversas conformações – e um número ainda maior de interpretações –
variando de acordo com a cultura e evolução histórica.
(a “essência” do mito pode ser depreendida justamente a
partir desta variedade: ela está nos pontos em comum)
Nos dias que
correm um dilúvio de interpretações altamente supersticiosas sobre este mito
alardeiam todo tipo de ameaça em sites, revistas e canais de TV – é como se
torcessem por isso.
Contudo, a ÚNICA
interpretação coerente sobre “2012” veio de uma figura que foi completamente
excluída da farra midiática, que foi e vem sendo lamentavelmente esquecida:
Terence McKenna.
A história de como
ele chegou a “2012” (ainda nos anos 70) merece ser conhecida. Ele de fato
previu alguma coisa para 2012 baseando-se num gráfico de sua concepção (junto a
seu irmão e um programador) a que deu o nome de Time Wave (Onda do Tempo).
Trata-se de um software que pode ser comprado, hoje em dia, pela internet.
Alguns anos depois
de publicada sua descoberta (ele não deu muita atenção à data final, que
poderia variar alguns meses, segundo os cálculos) eclodiu no mundo (graças a um
autor chamado José Argueles, que fala as maiores maluquices) a Profecia Maia
para 2012.
A Argueles seguiu-se um cara mais doido
ainda, de nome Patrick Geryl, que enriqueceu com suas profecias delirantes e
fatalistas e já montou uma comunidade nas montanhas da África do Sul, o lugar
na Terra com mais probabilidade de não ser torcido pelo avesso com os movimentos das camadas geológicas quando tudo
começar.
Há quem diga que o
próprio McKenna também tirou proveito do Mito Maia e republicou nos anos 90 seu
livro “The Invisible Landscape” (A Paisagem Invisível) – o livro que tinha a
data final – dando agora toda a ênfase à data dos Maias: 21 de Dezembro de
2012.
Mas, diferente de
Geryl, McKenna não fala de cataclismos e colapsos energéticos, nem de torção do
eixo da Terra ou de inversão do pólo magnético – o que não quer dizer que tais
coisas não possam acontecer! Também não evoca, como Argueles uma “Federação
Galática” – com selo e tudo! – que estaria dirigindo nosso planeta para um novo
estágio evolutivo.
E este é o ponto e
a razão de estarmos aqui: um dos motivos de McKenna não ter se tornado figura
da mídia é que suas previsões, ainda que não sejam alarmantes (bem, não muito),
são simplesmente difíceis, senão impossíveis, de entender.
É com esta
terrível missão que abrimos Zenith2012:
ENTENDER TERENCE McKENNA.
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