terça-feira, 26 de junho de 2012

Com Vocês, 2012, o Mito.





“Esforça-te sempre por mais! e se tu és verdadeiramente meu - e não o duvides, e se tu és sempre alegre, então a morte é a coroa de tudo.”
AL; II, 72






Por Amantis.
   
     

ZENITH 2012



2012 é um Mito, talvez o maior de todos, pois trata do FIM

(...e portanto do COMEÇO, que o leitor (e compartilhador) tenha isto sempre em mente).

   Cada um de nós tem um “21 de Dezembro de 2012” marcado em sua vida, e este é o dia de sua morte

(isto é, de nossa PASSAGEM; estou ajudando o leitor a manter sempre o correto, atualizado, ponto de vista em mente).

    Como todo mito, “2012” (o último, derradeiro Apocalipse) se refere a um processo real, isto é, a uma das muitas situações da vida; no caso, seu fim
(no mundo das aparências).

    Como todo mito, ganha diversas conformações – e um número ainda maior de interpretações – variando de acordo com a cultura e evolução histórica.
(a “essência” do mito pode ser depreendida justamente a partir desta variedade: ela está nos pontos em comum)

    Nos dias que correm um dilúvio de interpretações altamente supersticiosas sobre este mito alardeiam todo tipo de ameaça em sites, revistas e canais de TV – é como se torcessem por isso.

   Contudo, a ÚNICA interpretação coerente sobre “2012” veio de uma figura que foi completamente excluída da farra midiática, que foi e vem sendo lamentavelmente esquecida: Terence McKenna.

    A história de como ele chegou a “2012” (ainda nos anos 70) merece ser conhecida. Ele de fato previu alguma coisa para 2012 baseando-se num gráfico de sua concepção (junto a seu irmão e um programador) a que deu o nome de Time Wave (Onda do Tempo). Trata-se de um software que pode ser comprado, hoje em dia, pela internet.

    Alguns anos depois de publicada sua descoberta (ele não deu muita atenção à data final, que poderia variar alguns meses, segundo os cálculos) eclodiu no mundo (graças a um autor chamado José Argueles, que fala as maiores maluquices) a Profecia Maia para 2012.

    A Argueles seguiu-se um cara mais doido ainda, de nome Patrick Geryl, que enriqueceu com suas profecias delirantes e fatalistas e já montou uma comunidade nas montanhas da África do Sul, o lugar na Terra com mais probabilidade de não ser torcido pelo avesso com os  movimentos das camadas geológicas quando tudo começar.

    Há quem diga que o próprio McKenna também tirou proveito do Mito Maia e republicou nos anos 90 seu livro “The Invisible Landscape” (A Paisagem Invisível) – o livro que tinha a data final – dando agora toda a ênfase à data dos Maias: 21 de Dezembro de 2012.

    Mas, diferente de Geryl, McKenna não fala de cataclismos e colapsos energéticos, nem de torção do eixo da Terra ou de inversão do pólo magnético – o que não quer dizer que tais coisas não possam acontecer! Também não evoca, como Argueles uma “Federação Galática” – com selo e tudo! – que estaria dirigindo nosso planeta para um novo estágio evolutivo.

    E este é o ponto e a razão de estarmos aqui: um dos motivos de McKenna não ter se tornado figura da mídia é que suas previsões, ainda que não sejam alarmantes (bem, não muito), são simplesmente difíceis, senão impossíveis, de entender.

    É com esta terrível missão que abrimos Zenith2012:

ENTENDER TERENCE McKENNA.
      
    

Nenhum comentário:

Postar um comentário